E COMO MAI!

Este é o blog de Alex Correa e foi criado essencialmente como um centro de acesso aos trabalhos já publicados na lingua portuguesa, forma original.


Saturday, March 5, 2011

Circulação

Aquaristas geralmente se preocupam mais com as propriedades da água, iluminação do tanque, alimentação dos peixes, qualidade do material utilizado, manutenção, quarentena, skimmers, etc. Poucos porém dão a importância necessária à distribuição correta de circulação de água no aquário marinho. Muitos pensam que a circulação deve ser significante somente em aquários de reef, o que é errado. Tanto peixes como invertebrados precisam de movimento na água o mais próximo possível ao ambiente natural de onde vêm. Logicamente a necessidade dos cnidários (corais e anêmonas) é normalmente maior que a dos peixes em relação à esse tópico.
É simplesmente impossível reproduzir exatamente nos dias atuais o que acontece no mar, mas podemos com certeza oferecer condições para maior conforto aos habitantes que estão à nossa responsabilidade. Quanto mais circulação distribuída o aquário apresentar, maior será: a troca de gases do sistema feita em grande parte pela “interface” (na superfície); melhor serão: as habilidades de assimilação e excreção de alimentos tanto nos invertebrados como nos peixes, a distribuição de luz para os invertebrados fotossintetizantes, o metabolismo das bactérias em termos gerais e o aproveitamento dos elementos dissolvidos necessários para os metabolismos dos organismos. Além disso, menor o acúmulo de detritos sobre as rochas e os problemas com algas indesejáveis (ex.: ORP), além de dar uma aparência mais natural ao sistema com o movimento semelhante ao mar, dentre outros.

Existem vários meios de reproduzirmos essa circulação nos nossos aquários. Podemos utilizar powerheads (bombas submersas que normalmente são hábeis à direcionar o fluxo de água para a direção desejada), bombas externas (como por exemplo a volta de água do sump para o tanque principal); motores chamados de “gira-gira” (que são ligados à bombas submersas ou powerheads para direcionar o fluxo em diferentes direções e com movimentos alternados e freqüentes); simples timers elétricos (ligando e desligando alternadamente as bombas submersas ou powerheads); timers elétricos complexos, os chamados “wave-makers” (são aparelhos que controlam sistematica e precisamente as bombas, possibilitando opções mais variadas de programação do que os timers simples, que normalmente são mais restritos quanto a diversidade e precisão nas trocas de intervalos de tempo). Além desses, temos os chamados “wave surge bucket” e os “surge device”.
Nesse artigo, irei apresentar detalhes sobre os dois últimos citados, pois poucas informações foram passadas à respeito desses. Espero que esse artigo ajude a tirar muitas dúvidas e receios na construção, manutenção e aproveitamento correto de tais projetos, para que os aquaristas modernos tenham acesso à esses meios tão baratos e eficientes de aprimorar o movimento de água almejado por nós nos nossos sistemas marinhos.

Na verdade o que realmente diferencia os demais meios de circulação em nossos aquários é o fato de que os simuladores de ondas acrescentam alguns benefícios extras ao sistema. Normalmente as powerheads têm a função básica de condução constante de um determinado volume d’água por hora. Esses simuladores de ondas são instrumentos que possibilitam que essa condução da água ocorra de maneira alternada e sem a necessidade do uso de timers ou wavemakers, o que será uma complementação ao transporte de água constante disponível pelas “powerheads” (quando usados em conjunto), mas com uma leve diferença na pressão ( no momento da onda), uma vez que o nível da água sobe e desce a cada vez em que o sistema é acionado. Quem acrescentar um desses métodos tão simples e eficientes para tentar reproduzir a circulação natural nos aquários marinhos, ficará surpreso pelos benefícios alcançados.

Wave surge bucket.

Esse potente simulador de ondas é utilizado em vários Aquários do mundo e quando bem projetado, funciona com um mínimo de manutenção necessária. Basicamente é construído de maneira a ser alimentado pela água vinda do aquário principal ou sump, chegando a um ponto em que o próprio peso da água irá acionar o instrumento pela força da gravidade (fig. 1).
Problemas relacionados a esse método observados pelos que utilizam-o é o acúmulo de sal nas partes de atrito que possivelmente provocam uma corrosão dos plásticos, PVC ou outro material utilizado na construção, com o decorrer do tempo. Além disso, os respingos gerados pela ação de descarga da onda poderão danificar instalações elétricas desprotejidas ou metais que estejam próximos ao aquário.
Providências porém, poderão ser tomadas quanto à essas contra-indicações como: fazer uma rampa de acesso do instrumento para o tanque (condução da água para uma determinada área específica na superfície do tanque), fazer uma manutenção semanal de retirada do excesso de sal ao redor do aparelho, utilizar cabeçotes de condução à prova d’água para as lâmpadas, como também contruir o aparelho de modo a ficar o mais próximo da água possível, evitando muitos respingos e bolhas de ar no aquário. Com relação ao excesso de bolhas de ar introduzidos, poderão ser amenizadas com o uso de powerheads e/ ou posição estratégica do aparelho. Aparentemente poucos utilizam esse sistema em casa pelas contradições que são faladas sobre ele, mas minha opinião é que quando se tem espaço ao redor do aquário, seria interessante que mais aquaristas se habilitassem a testar e aprimorar esse método, pois certamente poderíamos alcançar novas técnicas de prevenção e soluções aos aspéctos negativos, com adaptações que iriam servir de idéia à projetos de inovação do sistema em futuras construções. O visual e naturalidade de efeito causado pela ação desse instrumento é realmente algo impressionante.


Surge device.

No Waikiki Aquarium, o mais utilizado meio de simulação de ondas é o “surge device”. Dr. Bruce Carlson, diretor do Aquarium, implantou esse método por ser tremendamente eficiente, mínima manutenção e de baixo custo. O material utilizado, assim como o “wave surge bucket”, pode ser bem diversificado, podendo ser encontrado à venda em qualquer lugar do mundo, e não havendo regra definida para a construção ou mesmo do tipo de material à ser empregado, significando que possa ser construído em diferentes tamanhos e para qualquer tipo de sistema. Existem várias formas de implantar o instrumento ao sistema e na maioria das vezes não necessita de maiores modificações nos tanques já montados, mas logicamente é muito importante testar o aparelho antes de implantar no sistema, afim de evitar acidentes.
Contra-indicações existem, como por exemplo o excesso de bolhas produzidos pelo ar que fica dentro do “cano de exaustão” da onda, além do espaço/ estética que o compartimento irá apresentar negativamente. Ainda assim, pode-se solucionar esses problemas, e certamente compensará com os benefícios que o método trará aos organismos do sistema.
À princípio, o material utilizado na construção deve ser 100% compatível com água salgada e não tóxico para a vida marinha. Certamente essa é uma observação obvia, mas que alguns hobistas menosprezam ou esquecem de uma forma ou de outra. É importante também que seja resistente, para que não sejam necessárias trocas freqüentes de peças. O suporte para o “tanque de retenção” de água deve ser reforçado e planejado cuidadosamente, pois vazamentos e corrosões, mesmo mínimos, poderão danificar ou alterar a estrutura, correndo risco de acidentes sérios. Tubos de PVC e baldes, ou compartimentos de plástico vendidos como lixeiras podem perfeitamente ser utilizados na construção, uma vez que sejam de uma estrutura reforçada. Uma observação importante sobre o recipiente, que deverá ser resistente à variações de pressão no volume da água, uma vez que irá encher e esvaziar freqüentemente durante longos períodos por dia ou mesmo 24 horas seguidas.
As alterações necessárias para que esse método seja implantado num sistema deverão seguir algumas regras básicas para que funcione perfeitamente. Vou começar com algumas informações de como o método funciona.

É simples (fig. 2): Uma bomba (B) joga água para o “tanque de retenção” (D). O nível da água (I ) então sobe (E) no mesmo e ao passar da altura do furo (M) em que o “cano de exaustão” (H) é localizado, a força da gravidade faz com que a água desça pelo cano por sifonação. A parte interna do cano no “tanque de retenção” suga toda a água para fora, à ser despejada no aquário. A “onda” cessa e então o ciclo começa novamente.

O que poderá acontecer, se houver algum engano na construção, é do sistema de sifonação não parar de despejar água no aquário, num movimento repetitivo de entrada e saída constante de água. Isso é facilmente solucionado com um ajuste na parte do cano interno que faz a sifonação (“cano de exaustão”). Basta posicioná-lo inclinado e/ ou cortar a extremidade de maneira vertical (fig. 3). Assim, o ar entra em maior quantidade que a água, fechando o ciclo de modo definitivo. Isso poderá ocorrer principalmente se a bomba d’água for forte, e jogar relativamente muita água no “tanque de retenção”.
O “airscape” (Fig. 2: G), que é a armação de canos para ajudar na diminuição de bolhas, também é importante para completar o ciclo. A parte do cano do “airscape” situado dentro do “tanque de retenção” deverá estar submerso no momento em que o nível da água chegar ao máximo no “tanque de retenção” (acima do nível da parte horizontal do “cano de descarga”), sendo que a extremidade precisa ser cortada horizontalmente. O ar que fica dentro dessas duas partes do sistema (ocupando todo o espaço, contando com o “cano de exaustão”e “airscape”em conjunto), é o responsável pela pressão final dada para que haja a sifonação.
Com a parte final do cano de descarga da onda, em “L” (Fig. 2: L), situado dentro da água no tanque-display (aquário), notamos menos respingos produzidos, porém com a mesma força que seria se estivesse fora d’água. Alguns aquaristas fazem um furinho no cano de exaustão próximo à superfície da água (dentro d’água) para que o problema com as bolhas de ar seja amenizado. Particularmente não notei muita diferença fazendo isso.
Outra observação que eu gostaria de fazer é sobre o uso de powerheads, localizadas dentro do tanque principal (aquário), que ajudará bastante à dissipar as bolhas de ar que normalmente são geradas por esse método. As bolhas poderão alterar a formação dos corais na parte inferior, o que pode ser evitado com as powerheads estrategicamente localizadas. Aparentemente aqui no Waikiki Aquarium não notamos nenhum outro aspécto negativo no que diz respeito às bolhas de ar. Provavelmente existirá um reflexo da luz pelas mesmas (de volta à direção das lâmpadas), o que contradiz o que mencionei anteriormente com relação ao movimento de água ser benéfico à dissipação da luz no aquário (direção dos raios ao fundo do tanque). Além disso, as bolhas farão o papel de retirada de algumas impurezas, teoricamente como o skimmer, uma vez que ao cair no sump provavelmente se misturarão com a água. Uma dica quanto à isso, seria localizar o skimmer de modo à receber essa água em primeira mão, tornando mais fácil a exportação dessas bolhas e conseqüentemente sendo mais eficiente e prevenindo o excesso das mesmas no sump. As bolhas também poderão gerar problemas quanto aos respingos (ao estourarem na superfície), mencionados anteriormente quando escrevi sobre o “wave surge bucket”. Solução: elevar a fonte de iluminação do aquário, logo tendo que usar lâmpadas mais fortes, se necessário, ou colocar tampas de vidro bem finas para protegê-las, o que não é a melhor das alternativas pela filtragem da luz emitida no tanque, assim como a interferência na troca de gases da superfície com a atmosfera. Se o último método tiver que ser aplicado, por falta de espaço, por exemplo, a manutenção freqüente da retirada dos resíduos de sal dos vidros deverá ser feita para prevenir maior perda de iluminação. Além disso, essas tampas não poderão de maneira nenhuma ocupar toda a área da superfície do tanque para que haja a troca de gases, o que é indiscutivelmente necessário, e conseqüentemente evitar um superaquecimento do sistema. Mini-ventiladores poderão colaborar com a circulação de ar/ evaporação e certamente mais luz terá que ser oferecida ao sistema. Logicamente esse episódio contradizerá a afirmação de que o método requer pouca manutenção, uma vez que nesse caso o aconselhável seria a limpeza das tampas de vidros de 2 em 2 dias.
Um outro ponto negativo, que é de pouca importância para muitos antes de construir é o barulho produzido pela cachoeira do overflow, quando a onda é despejada no aquário e transborda para o sump. Geralmente esse barulho só é percebido que será um problema durante o primeiro teste da surge. Um dos motivos de reclamação das pessoas que convivem com o aquarista certamente é o barulho, principalmente durante à noite. Não tem problema! Basta colocar um timer elétrico para controlar o surge ligando durante o dia e desligando o sistema à noite. Assim poderemos dormir sem problemas.

O surge device pode ser ligado ou desligado na hora que for conveniente ao aquarista. Essa é uma grande vantagem desse método. Além disso combinações de aparelhos distintos, sendo acionados na mesma hora ou não, podem ser levados em consideração para sistemas cotendo organismos com maior requerimento de movimento na coluna d’água. Essa alternativa de uso em tempo parcial, também poderá ser aplicada em conjunto com mais iniciativas para compensar aspéctos negativos como por exemplo no excesso de perda de sal depositados nas tampas (se realmente precisam ser usadas) ou lâmpadas, provenientes dos respingos causados pelo excesso de bolhas.

Ok, vamos às alterações do sistema. O volume de água necessário para que exista uma favorável corrente aos habitantes não segue exatamente uma regra, ou seja, poderá ser calculado de acordo com o volume extra disponível do sump (caixa de circulação), quantidade e tipos de animais que necessitam de maior circulação da água, como também irá variar de acordo com o volume de água do aquário (menos a área das rochas e substrato). Quanto mais área ocupada por água (“espaços livres”no aquário), maior deveria ser o volume de água descartado pela surge (tanque de retenção), pois o ideal seria beneficiar todos os pontos estratégicos do aquário (não é uma lei, porém). No caso: menor percentagem visual de área ocupada pelas rochas no aquário, maior poderia ser o volume de água à ser movimentada (varia com a quantidade de powerheads e posição das rochas também), ou mais longa deveria ser a “onda” (volume do “tanque de retenção”).
Num aquário com uma boa circulação provida por powerheads, esse aspécto será de pouca importância, sendo a surge vista apenas como uma complementação, o que ao meu ver, é a situação perfeita num sistema fechado. Quando a surge for destinada à trabalhar por 24 horas por dia porém, acredito que maiores números de powerheads seria fator de menor importância e mesmo podendo estar ausentes (nesse caso, o problema do acúmulo das bolhas de ar na parte inferior dos corais poderão influenciar mais no crescimento dos mesmos) ou pelo menos a surge trabalhar somente durante o dia (luzes acesas) para ajudar com o problema das bolhas de ar, e com as powerheads ligadas à noite, para manter uma circulação mínima.

É importante que todas as junções dos canos sejam bem vedadas com cola correspondente ao material utilizado na construção, para que não venham à vazar futuramente. A instalação do “cano de segurança” (ladrão) é indispensável. Acidentes devido à entupimento na saída do “cano de exaustão” da surge por caramujos já foram reportados por outros aquaristas recentemente (isso dependerá da espessura do cano e tamanho dos caramujos presentes). Quanto maior a altura do “cano de exaustão” (distância entre o aquário e “tanque de retenção”), maior será a velocidade da água e a possibilidade de maior quantidade de ar à ser distribuida no tanque, e quanto maior o diâmetro desse (“cano de descarga”), mais rápido a onda cessa, e igual ou maior deverá ser o diâmetro do cano de “overflow”do tanque para o sump (se houver cano de overflow, quando o sump não for construido dentro do tanque). Nesse caso, a força da onda será mais forte também, além do ar em excesso. O ideal é construir algo não muito exagerado para fins de aquários de casa. A proporção de 1/10 do volume do aquáro principal, é aconselhável para os cálculos para com o volume total de água da “caixa de retenção” referente à muitos dos sistemas contendo diversificados tipos de vida (invertebrados e peixes). Esse cálculo poderá ser expandido para 1/6 ou até mesmo 1/3 do volume do tanque principal. Quanto maior o volume do “tanque de retenção”, maior será a duração da onda e maior o tempo entre elas (dependerá do diâmetro dos canos, do volume/ velocidade de água que entra no “tanque de retenção” e da potência da bomba). Logo, maior deverá ser o sump para capturar todo o volume d’água despejado no aquário também.

A água que vem da suge não poderá imediatamente voltar ao compartimento de coleta, por razões obvias. Logo, a presença de sump é extremamente necessária para que se possa utilizar esse método. O sump pode ser construído dentro ou fora do aquário como explica as fig. 4 – A & B. Quando construído dentro, a vantagem é que não há necessidade de furar o vidro ou se preocupar com o diâmentro do cano do “overflow”. Esse sump não deve ser encarado como uma caixa de circulação tradicional pelo fato de que o nível da água sempre será alterado quando a surge for acionada, embora possa ter tal função quando modificado à apresentar uma área de retenção constante de água, assim podendo-se localizar probes, termometros e carvão, por exemplo, sem que haja possibilidade de períodos de ausência de água (fig. 4 – A & B).

Os corais com maiores probabilidades de formação estrutural ramificada e rígida como por exemplo: Acroporas spp., Seriatopora spp., Pocillopora spp.,etc., e alguns encrustantes como: Porites spp. e Montipora spp, deveriam ser localizados nas partes de maior fluxo de água, enquanto os de estrutura mais delicada e mais frágeis ou sensíveis à correntes fortes (na maioria das vezes corais originários de lagoas protejidas da força das ondas) como por exemplo: Caulastrea spp., Pavona spp. e Euphyllia spp., Heliofungia spp., Scolymia spp., etc.,nas partes mais protejidas de corrente forte, o que não necessariamente significa sem variação de movimentos alternados ou freqüentes e amenos.

Mudanças, observações ou variações futuras quanto à maneira de emprego e construção desses simuladores de ondas certamente irão sugindo aos poucos. É importante que nós aquaristas tentássemos várias formas e enovações à cada montagem de sistemas que venhamos a projetar. Dessa maneira, corrigiremos nossos erros e naturalmente evoluímos no hobby.

Comentários, críticas à respeito desse artigo ou informações obtidas com experiências referentes à esses métodos mostrados aqui poderão ser dirigidos à mim através dessa revista. Terei imenso prazer em recebê-los e responder. Informações irão ser analisadas e possivelmente publicadas em futuros artigos.

Dados referentes à fig. 2:

(A) – Aquário; (B) – Bomba d’água; (C) – Cano de alimentação da surge; (D) – Tanque de retenção; (E) – Nível máximo da água no tanque de retenção; (F) – Nível mínimo da água no aquário (máximo para o cálculo de posicionamento das rochas e organismos); (G) – “Air scape”, cano para o escape de ar; (H) – Cano de descarga; (I) – Nível mínimo da água no tanque de retenção; (J) – Nível máximo da água no aquário; (K) – Cano de segurança (prevenção de transbordamento); (L) – Saída em “L” do cano de descarga; (M) – Furo na caixa de coleta para a saída do cano de descarga; (N) – Rochas vivas e substrato.


Dados referentes à fig. 4 – A:

(A) – Aquário; (B) – Área do pré-sump e sump; (C) – Iluminação; (D) – Canos de descarga da surge; (E) – Nível constante da água no aquário; (F) – Rochas vivas e substrato; (G) – Nível da água constante no pré-sump; (H) – Desnatador de proteínas (skimmer); (I) – Carvão ativado; (J) – Probes (temperatura, pH, ORP, etc.); (K) – Nível máximo da água na variação do sump; (L) – Nível mínimo da água na variação do sump; (M) – Bomba d’água; (N) – Canos de alimentação da surge.

Dados referentes à fig. 4 – B:

(A) – Aquário; (B) – Pré-sump e sump; (C) – Iluminação; (D) – Cano de descarga da surge; (E) – Nível constante da água no aquário; (F) – Rochas vivas e substrato; (G) – Caída da cascata (overflow); (H) – Nível máximo da água no overflow; (I) – Nível mínimo da água no overflow; (J) – Encanamento de conecção do overflow – sump; (K) – Nível constante da água no pré-sump; (L) – Bomba d’água; (M) – Desnatador de proteínas (skimmer); (N) – Nível máximo da água no sump; (O) – Nível mínimo da água no sump; (P) – Probes; (Q) – Carvão ativado; (R) – Bomba d’água; (S) – Cano de alimentação da surge.


Visto na foto um surge device com o volume de aproximadamente 950 L. de água no “tanque de retenção”. O aquário principal tem cerca de 5.700 L. Note o corte e a posição do cano localizado internamente no tanque. O espaço em que estão os dois quadros brancos é a área do sump. Foto: Alex Correa. Waikiki Aquarium.


© Copyright 1999 Alex Correa.
_________________________________________________________________