E COMO MAI!

Este é o blog de Alex Correa e foi criado essencialmente como um centro de acesso aos trabalhos já publicados na lingua portuguesa, forma original.


Friday, March 18, 2011

Rocha viva artificial: construção e uso I

Texto e fotos por Alex Correa. Cuidados no planejamento, curtidura, introdução dos organismos e manutenção adequada nos provam que é possível mantermos rochas vivas artificiais em sistemas naturais fechados com excelente desenvolvimento. Zoanthus spp. e Palythoa caesia são vistos na foto.

Introdução:
Apesar da maioria dos aquaristas marinhos hoje em dia terem uma idéia de como fabricar rochas vivas artificiais, dificilmente aventuram-se na prática. Isso se deve principalmente ao desencorajamento encontrado na literatura disponível, que algumas vezes contém informações incompletas ou de certa forma errôneas. Através dessa série de artigos venho tentar esclarecer da melhor forma os principais temas relacionados atualmente com a construção básica e manutenção de rochas vivas artificiais em aquários marinhos. Serão colocados primeiramente algumas idéias no que diz respeito a natureza e ecologia. Logo em seguida vamos analisar os materiais que podem ser utilizados e como construir as rochas. Por vez, serão então apresentadas dicas de como curtir o concreto, preparando-o para o sistema marinho. E em último foco, estudaremos como povoar essas rochas com organismos vivos. Dessa forma, acredito que encontraremos respostas à maioria das dúvidas básicas sobre o assunto.

Rochas vivas, recifes e a aquariofilia:
É importante que tenhamos consciência dos efeitos que o aquarismo marinho em geral possa representar para a natureza, principalmente quando existe uma extração exagerada dos meios naturais. Nos últimos anos, devido aos diferentes tipos de alertas ecológicos relacionados aos recifes por todo o mundo, aquaristas começaram a se interessar mais pelo assunto. Um dos motivos é o de sermos acusados de participarmos em maior parte de tais destruições, o que não é verdade. Recifes danificados em diversas partes do planeta serão dificilmente recuperados sem a ajuda de planos específicos, seja qual for o motivo do problema. Referente ao aquarismo, pode-se amenizar esses tipos de incidentes com uma melhor educação dos coletores e distribuidores desses locais, o que significa a base de início para solução dos problemas. Isso já vem sendo praticado em alguns lugares nos últimos anos. A instrução dos aquaristas consumidores diminui a taxa de mortalidade em aquários e conseqüentemente reduz-se a demanda de organismos no mercado. O capital que uma vez foi destinado aos organismos poderia então ser investido em equipamentos e literatura para pesquisa, por exemplo.

Turismo, mergulho, industrialização, acidentes diversos, fenômenos naturais, lixo de várias formas, construção, pescaria, além de muitos outros fatores contribuem com sérias modificações em biótopos marinhos de inigualável qualidade e beleza, que abrigam organismos endêmicos e/ou especialmente adaptados àqueles tipos de hábitat. Com isso, vem a possibilidade de danos a espécies únicas, algumas vezes de modo irreparável. O que precisa ser enfatizado é que o aquarismo realmente não é o maior responsável por tais danos, mas de fato participa com uma exploração significativa do meio recifal.

Infelizmente ainda hoje existem os que afirmam aquarismo representar “peso zero” ou “mínimo” na alteração do meio ambiente. O termo “zero” está mesmo como uma absurda afirmativa, e o termo “mínimo” depende do ponto de vista, ou melhor, da comparação feita para tal. Esses termos podem gerar a idéia de querermos mascarar os fatos com uma atitude radical, evitando assuntos ecológicos como um todo. Por isso devemos ter muito cuidado com a publicação de afirmações desse tipo. Alguns também acreditam em um processo de explotação auto-sustentável completo e constante, mesmo com coleta relativamente excessiva e sem reposição artificial, simultaneamente. A idéia é de que o recife consegueria repor a exportação do material calcário retirado (rochas vivas), através de processos naturais, com o surgimento de rochas vivas soltas e corais, separados dos recifes pela ação de ondas e outros fenômenos. Temos também os que alegam que diante das “vastas áreas recifais” existentes, seria mesmo impossível super-explorá-las. A coleta de peixes e invertebrados ornamentais recifais também é incluída em muitas dessas afirmações. Infelizmente a realidade é bem diferente.

Essa suposta “reposição”, no caso das rochas vivas, vem acontecendo por muitos e muitos anos, naturalmente, e é na verdade um ciclo natural de material calcário através de transformações. Precisamos lembrar que antes do Homem começar a agir na extração de rochas vivas desses locais, o exesso do produto pelos fenômenos naturais era finalizado em parte na exportação dessas rochas soltas nas praias, parcialmente reponsável na formação de areia. Esse processo completo, basicamente falando, ocorre a longo prazo e é dependente de fenômenos infreqüentes. Quando o Homem retira rochas vivas soltas dos recifes está interferindo no meio do processo. Para que outras rochas sejam encontradas soltas na mesma área é necessário ação física de fenômenos naturais ou formação de rochas vivas independentes através da fundição de materiais calcários soltos, feita por organismos como corais ou algas coralinas incrustantes, necessitando anos para que ocorra.

Rocha viva de formato simples, produzida artificialmente com estrutura de concreto, amadurecida legalmente no mar (Molokai, Hawaii) para a comercialização em lojas. Exemplos como esse nos revelam uma nova esperança para o ambiente natural dos recifes em todo o mundo, e a garantia de sobrevivencia do hobby, além de representar responsavelmente a preoculpação que temos com o meio ambiente.

A retirada excessiva de material calcário dos recifes causa uma interrupção ainda maior no ciclo natural, que é evidentemente notada em pouco tempo. Podemos entender que a exportação desse material marinho é local, tornando-se assim muito difícil um recife auxiliar um outro recife localizado em diferente área geográfica com uma suposta recuperação a curto prazo. Além disso, existem qualidades distintas entre as áreas dos próprios recifes, restringindo ainda mais a seleção de organismos e repovoamento dos hábitats nos mesmos. O transporte de larvas de corais e outros organismos através de correntes marinhas poderiam colaborar com um auxílio parcial, mas a longo prazo. Logicamente que a velocidade em que o processo de explotação acontece é bem mais rápida do que o de reposição desse material em seu tempo de ciclo natural, e esse é o principal ponto da questão. Todos esses tópicos estão relacionados com a coleta local e manuseada, e não com auxílio de máquinas. O uso de dragas e outros equipamentos vão muito além desse tipo de comentário, pois a coleta com destruição é completamente visível e óbvia, o que não é o caso da indústria aquarística atual, ou pelo menos não deveria ser.

Algo importante precisa ser colocado a respeito do excesso de rochas vivas e organismos coletados ilegalmente por empresas com permissão de coleta, que acontece com o desrespeito aos limites de quantidade, não podendo portanto constar nos relatórios apresentados. Isso não ocorre somente com a coleta de rochas vivas, mas também com pesca de peixes e invertebrados ornamentais. Ainda temos as coletas ilegais sem permissão, onde a destruição e mortalidade dos organismos é bem maior pelas condições precárias de coleta, manuseio e transporte, sujeitas por serem práticas completamente ocultas às autoridades.

Portanto, uma seriedade na seleção de empresas fornecedoras de rochas vivas e organismos ornamentais pode representar uma importância significativa para a reputação do hobby. Esse tipo de escolha produz um excelente nível de qualidade e profissionalismo entre os diferentes setores do comércio aquarístico, contribuindo com uma disputa comercial sadia. Ainda existem muitas práticas antigas que necessitam de mudanças. Coletas com o uso de cianureto, praticado nas Filipinas, para a captura de peixes ornamentais, danificam não só os peixes como também o ambiente recifal. Peixes ornamentais são exportados das Filipinas desde 1957. O uso de cianureto nas coletas começou por volta de 1969, e por incrível que pareça, ainda existem os que persistem nessa prática mesmo com o avanço tecnológico atual, que vem instruindo e alertando a cerca dos danos ambientais acarretados por esse tipo de pescaria. Em 2003 foi publicado um relato constando danos a corais e uso de cloro na captura de peixes ornamentais havaianos. Uso de agulha para descompressão de peixes provenientes de águas mais profundas simplesmente condena a maioria dos exemplares danificando o animal internamente, sendo um método utilizado ainda hoje em praticamente todas as partes de coleta ornamental marinha do mundo. Explosões e uso de barras de metal na coleta destrutiva de rochas vivas para o comércio aquarístico, como já foi reportado em Fiji, são inadmissíveis. Tais métodos são utilizados quando nesses locais as fontes de rochas vivas soltas já foram esgotadas. Qualidade no manuseio, embalagem e transporte de organismos ornamentais ainda é ignorada em alguns pontos de exportação. Esses tristes métodos precisam ser erradicados de uma vez por todas para que possamos traçar uma meta de segurança no futuro do hobby. Além disso, coleta de organismos que apresentam remota ou nenhuma chance de sobrevivência em aquários por restrição alimentar, pobre adaptação ao confinamento, tamanho ou necessidade de área, deveriam ser evitados no comércio.

Qualquer material ou organismo retirado da natureza, não está sendo transformado ou reproduzido, portanto irá automaticamente representar alteração em tal ambiente. Essa modificação pode ser feita em pequena, média ou grande escala, mas é também tida como um fato. Nesse caso, reposição natural de material calcário ou reprodução de organismos recifais levam tempo para alcançar número significativo e semelhante ao de seleção natural original, portanto um dos principais objetivos de coletores, distribuidores e consumidores no aquarismo de reef deveria ser focalizado nessa meta, levando em consideração principalmente a quantidade e freqüencia das coletas num mesmo local.

Com a intervenção no ciclo de transformação natural do material recifal, feita pelo Homem, determinando assim um efeito parcial, ou significativo no mesmo, sabemos que logo haverá a necessidade desse material vir de outras fontes para darmos continuação ao andamento do comércio de rochas vivas. E isso já está acontecendo, com a liberação de permissões especiais para a produção de rochas vivas artificiais cultivadas na natureza para alimentar o mercado.

Uma das soluções para a coleta de rochas vivas naturais poderia ser um rodízio sistemático nos lugares de coleta, permitindo assim que naturalmente o ambiente marinho possa recuperar-se delas. O tempo do rodízio é muito importante e pode levar de 2 a 5 anos em alguns casos e logicamente precisa ser acompanhado de um limite na coleta e observação do recife em questão. Esse período de espera logicamente pode ser acelerado com a implantação de rochas feitas de concreto e/ou material calcário, a serem povoadas pelos organismos recifais em áreas bem próximas ao recife natural, assim sendo retiradas para a comercialização após o período previsto. Com isso, tornar-se completamente desnecessária a coleta de rochas vivas naturais, criando-se um ciclo artificial viável e constante, abolindo também a necessidade do rodízio de coleta das rochas vivas naturais. O cuidado na escolha da área no recife para o amadurecimento de tais rochas no mar com fins comerciais precisa ser bem estudado, porém. Essa idéia já foi testada e aprovada.

No caso dos corais, melhores resultados são obtidos quando suspensos por prateleiras submarinas, evitando assim maiores distúrbios ao relevo e aos organismos presentes no recife, além de proporcionar um crescimento independente do substrato natural, normalmente com o uso de pinos de plástico ou concreto, onde as “peças” de corais (“colônias filhotes”) são fixadas. Fazendas de corais marinhas adotam esse método, onde normalmente são montadas sobre fundo de areia próximas a áreas recifais. Essas fazendas também podem ser montadas em sistemas fechados ou semi-abertos. Existem muitos aquaristas com esses tipos de sistemas em suas casas, proporcionando trocas de fragmentos entre si e contribuindo assim com a preservação ecológica dos recifes.

A reprodução de peixes em cativeiro automaticamente representa um aumento do preço, devido aos gastos na manutenção e sustento até que estejam aptos a entrar no mercado. As vantagens de estarem livres de doenças, serem mais resistentes e aceitarem alimentos secos e congelados mais facilmente nos auxilia no mantimento de certas espécies em particular. Apoiar a criação de peixes ornamentais marinhos é uma das formas de contribuirmos ecologicamente. Na foto temos exemplares de Amphiprion ocellaris australianos com variação de cor, nascidos em cativeiro.

Quando o material artificial é colocado no mar para ser povoado por organismos é normalmente foco de larvas e vida migratória. Na retirada desse material não existe um impacto tão grande porque o substrato (área disponível nas rochas artificiais) foi disponibilizado artificialmente, sendo acrescentado ao ambiente marinho, e permitindo que a formação natural de rochas vivas ocorra sem maiores interferências. Com o tempo, tais rochas artificiais servem de abrigo aos peixes e invertebrados. Moderação no manuseio durante a retirada desses materiais evita estresse aos organismos e meio ambiente. Logicamente é necessário permissão de orgãos competentes locais para a execução de tais práticas.

Além disso, é necessário educar as pessoas envolvidas no trabalho de coleta, embalagem e transporte dos organismos e rochas vivas a respeito dos tópicos ecológicos, de segurança e qualidade de trabalho. Organizações e empresas estão voltando-se para que da melhor forma, comercialmente falando, o hobby não venha a ser abalado. Projetos têm sido levantados por empresas responsáveis e estão seguindo regras de coleta e seleção para que possamos preservar e termos esses recursos naturais por muito tempo. Essa iniciativa colabora para que não haja o surgimento de leis proibindo as coletas por completo. Com isso também ocorre a valorização do pessoal, como os mergulhadores e famílias locais trabalhando nos projetos, cujos são oferecidas instruções de coleta, seleção, manuseio e transporte, simultaneamente. Muitas das áreas costeiras, e principalmente em ilhas, a pesca alimentar já está a desejar. O povo local, ciente disso, consegue entender a possibilidade de perda dos recursos naturais ainda disponíveis, que são os voltados a pesca de ornamentais e mergulho (turismo).

O comércio aquarístico tem grande importância econômica nos locais de coleta e exportação. De fato, esse comércio tem crescido de tal forma que apresenta hoje tremenda importância econômica em várias partes do mundo. A estimativa do mercado mundial, onde inclui o comércio de organismos e produtos aquarísticos em 1990 foi de cerca de 7 bilhões de dólares anualmente. No que diz respeito a rochas vivas, infelizmente não é possível determinar-se um valor certo para a importação nos EUA, uma vez que tal mercado é declarado na categoria que inclui corais duros ou pétreos (escleractínios), mas logicamente conta-se com cerca de milhões de Kg de rochas vivas. O valor total de rochas vivas vendidas no mercado aquarístico americano de 1992 até o ano 2000 foi de 14 milhões de dólares, representando um volume aproximado de 2.5 milhões de Kg. Entre os anos de 1992 e 1997, o volume de rochas vivas e corais vindos de Fiji para os EUA dobraram ou triplicaram anualmente. Somente em 1998, o Departamento de Pesca de Fiji reportou uma exportação de 109.135 ornamentais marinhos. No ano de 1999, estimou-se uma quantide de mais de 50.000 toneladas de rochas vivas sendo mantidas em aquários caseiros, somente nos EUA.

Com isso, surgem empresas empenhadas em projetos afim de manterem o comércio de uma forma inteligente, visando futuros investimentos, como é o caso da Tampa Bay Saltwater, localizada na Flórida, EUA. O projeto começou em 1990, quando o Estado da Flórida proibiu a coleta de rochas vivas naturais, que era feita no Golfo do México. No ano de 1991 foi dada a entrada na documentação para permissão, que demorou 2 anos e meio para ser liberada. Em setembro de 1993, a empresa investiu em 1.000 toneladas de rochas calcárias secas importadas das Barramas, colocando-as no fundo do mar sobre fundo de areia, em aproximadamente 6 metros de profundidade, 6 milhas (aprox. 9.654 m) da costa.
No relato, já no primeiro ano, o surgimento de crustáceos cirrípedes (cracas), ostras, algas e esponjas sobre as rochas. No segundo ano surgiram corais solitários e de colônia, como por exemplo Solenastrea hyades. Briosoários, gorgônias, carangueijos e caramujos também fazem parte da lista. A coleta é feita manualmente e com o auxílio de tanques individuais de mergulho (SCUBA). São colocadas em redes e trazidas para o barco. Alguns consideraram a qualidade dessas rochas como uma das melhores no mercado da época.

Outra empresa que colabora com esse tipo de iniciativa é a Pacific Aqua Farms, localizada em Los Angeles, Califórnia, EUA, que começou como base de importação de organismos vindos do Indo-Pacífico no ano de 2.000. A empresa importa de Fiji, Tonga, Jacarta, Ilhas Salomão, Nova Caledônia e Tahiti.
Em Fiji, rochas artificiais são fabricadas e curtidas no sol, então sendo levadas ao mar em canoas de bambu, onde descançam durante um período de 18 a 30 meses até que estejam povoadas por organismos, estando prontas para exportação. A Pacific Aqua Farms produz rochas coloridas artificialmente com um tom parecido ao de algas coralinas cor-de-rosa. A empresa trabalha com processo de rodízio que pode levar de 1 a 2 anos por área, com o cultivo e coleta de rochas naturais em áreas recifais, além de possuir fazendas de corais.

Outras empresas colaboram de diferentes formas e em setores comunitários importantes como por exemplo na educação, ciência e oportunidades de emprego. É o caso de Walt Smith International Ltd., com cede em Los Angeles, Califórnia, EUA. Walt Smith é um dos mais sucedidos empresários do comércio aquarístico mundial. A empresa foi fundada em 1973, apresentando um investimento de aproximadamente US$2.500.000,00, empregando mais de 250 pessoas. Existe um processo de treinamento com foco na qualidade e saúde dos organismos, o que torna-se uma das observações mais notáveis relacionadas ao nome da empresa. O empreendimento não se limitou somente aos lucros, mas também aos investimentos em relação à ecologia, ocorrendo desde 1998, e que logicamente pode ser visto como algo paralelo aos negócios num longo período de tempo, quando um biólogo especializado em recifes foi contratado pela empresa, introduzindo fragmentos em baías mais reservadas. Primeiramente o plano era a coleta dos fragmentos, mas os corais cresceram além do tamanho ideal para coleta e transporte num período de apenas 1 ano.
Com essa experiência, um segundo local foi destinado para a próxima tentativa, com a montagem de um laboratório de trabalho para proporcionar espaço. Contatos foram feitos com a Universidade do Sul do Pacífico para que estudantes viessem participar, contribuindo juntamente com o pessoal, com influência direta na educação local, de forma ecológica, num processo à longo prazo. Isso obviamente favorece a nova geração. Smith trabalhou lado a lado com o governo, pescadores, cientistas e moradores de Fiji, proporcionando não só um crescimento dos negócios, mas também um impacto positivo na preservação dos recifes de forma paralela, garantindo assim o sustento do hobby por anos futuros e minimizando o impacto na natureza.
Além disso, programas convidativos com visitas de colégios às instalações de coleta e exportação, apresentando palestras educativas, exortam as crianças sobre a importância de preservação dos recifes, visualizando o futuro dos mesmos.

Ondas são as maiores responsáveis pelo surgimento de rochas vivas e corais nas costas recifais. Em alguns lugares ainda é possível coletarmos legalmente esse tipo de material, respeitando os limites de quantidade. Oahu, Hawaii.

Todos esses exemplos nos mostram a preoculpação que empresas internacionais estão tendo nos últimos anos com a pesca e coleta de organismos e rochas vivas para o comércio aquarístico mundial. Se não houvesse necessidade, tais empresas não estariam investindo tanto capital em tais ramificações, muito menos provavelmente estariam suportando idéias ecológicas. Mas ainda existem outras iniciativas que nos proporcionam, como consumidores, participar de maneira ainda mais direta nesse movimento ambiental. A fabricação caseira de rochas vivas artificiais é uma delas. A parte 2 desse artigo será destinada a um estudo sobre os materiais sugeridos na fabricação de rochas vivas artificiais. <><

Referências:
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Cement and concrete basics:
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Curing concrete:
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Pacific Aqua Farms:
http://www.pacificaquafarms.com/AboutPAF.htm
Tom Miller: Reef propagation Project: The complete cookbook for making live rock from cement and other types of rock: http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Hangar/6279/RaiseCementRock.html
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Making an aragocrate™ arch cave, with Eddie Postma.
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Randy Holmes-Farley, Ph.D.: Magnesium and strontium in limewater:
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